Jucá, Sarney, Renan, Lobão, Barbalho…Delator do PMDB deixa Delcídio no chinelo
É inacreditável que o Supremo Tribunal Federal se mantenha em silêncio.
Delcídio Amaral, quando foi apanhado, foi por ter sido gravado e apenas com declarações unilaterais, sem prova alguma.
Agora, pelo que se noticia, o delator Sérgio Machado tem fitas com diálogos comprometedores, além do travado com Romero Jucá, também com Renan Calheiros e José Sarney. E grossas acusações contra Edison Lobão e Jáder Barbalho, ao menos.
Isto é, com o PMDB inteiro, exceto por Eduardo Cunha, que já dispensa gravações.
PMDB do qual, até outro dia, Michel Temer era o presidente, cedendo a vaga para o agora complicadíssimo Jucá.
Com que cara o presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, vai presidir esta camarilha no julgamento de Dilma?
É como se um juiz recrutasse o Tribunal do Júri no antigo Carandiru.
Pior, aliás, é chamar parte dos assassinos para julgar a vítima.
Porque foi com o voto de alguns deles que Dilma foi afastada e será, se nada mudar, executada em menos de seis meses.
Não há uma republiqueta no mundo onde pudesse acontecer um julgamento assim.
Ou melhor, há.
Esta aqui, onde os doutos promotores e juízes decidem que tudo se resume a formalidades.
O assassino tem identidade? Título de Eleitor em dia? Certificado de reservista? Dois retratos três por quatro?
Então faça o favor de sentar-se ali e decida se aquela senhora em quem vocês acertaram um tiro deve morrer ou sobreviver?
O Brasil virou um escândalo mundial e não haverá uma parte do mundo onde se vá compreender que o criminoso julgar a vítima possa ser algo aproximado de democracia.
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