Será que o STF não reagiu a Jucá porque Lewandowski está em Londres?
Quer dizer que o Supremo Tribunal Federal é acusado por um senador – e ministro do governo provisório – de ter sido “conversado” para garantir o afastamento de Dilma Rousseff e não reage?
Será que é porque seu presidente – e presidente do julgamento do impeachment no Senado – Ricardo Lewandowski está num “Seminário Internacional” promovido pela Associação dos Magistrados do Brasil (é, brasileiros) lá em Londres, na Inglaterra?
Em lugar de trazer os palestrantes, dá para passar uns dias na velha Albion. Só de ontem até quinta-feira da outra semana, dia 2.
Coisa pouca, aqui está tudo tranquilo, não há problemas.
Quer dizer, teve o “probleminha” criado pela fita do Romero Jucá colocando o Tribunal sob suspeita de ter se articulado com os promotores da deposição de Dilma.
Quando Delcídio do Amaral falou que fez isso para tentar dar fuga a Nestor Cerveró, cadeia nele, já.
Mas para Jucá, dizendo o mesmo para algo mais grave, derrubar uma presidenta eleita, não vêm ao caso estas precipitações.
Por isso é que devemos acreditar na imparcialidade e na firmeza de nossa Corte Suprema, que não se deixa levar por arroubos.
Não é comovente que, por exemplo, o afastamento de Eduardo Cunha tenha sido pedido em dezembro, por ação cautelar, e só tenha sido julgado em maio, depois de ter sido feito o “serviço” de autorizar o processo contra Dilma na Câmara?
Não era necessário. Necessário era impedir, no mesmo dia, a posse de Lula na Casa Civil.
O equilíbrio do Supremo é tão evidente que não há uma alma neste país que nele não confie.
Nem a Jucá ele decepcionou.
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