De Moro a Gilmar. A “viagem redonda” chega ao destino
Celso de Mello indicou Gilmar para haver "renovação.
O capítulo final de “Os Donos do Poder”, de Raymundo Faoro é “A Viagem Redonda”.
Cabe aqui como uma luva.
A viagem começa na Torre de Londres, a precisa definição do Jucá sobre “o método Moro” das delações “seletivas”; confirma-se nas instâncias superiores, que ratificam a metodologia de Guantánamo em Curitiba; engorda na parcialidade conspícua do Ministério Público Federal, que deixou Cunha na Presidência até que aprovasse o impeachment, segurou o Aecím em Furnas, para só pronunciá-lo na véspera de encarcerar o Lula, e recebeu a gravação do Jucá há seis meses e guardou-a pelo tempo que se exige para envelhecer um Johnnie Walker Black Label.
Até que a viagem redonda chega a seu destino, à sua Estação Finlândia.
Foi quando o Ministro Celso de Mello, a quem cabia a presidência da Segunda Turma do Supremo que vai julgar os crimes de Lava Jato cedeu o lugar a Gilmar Mendes (PSDB-MT), porque a turma precisa de “renovação”, segundo o PiG cheiroso.
Gilmar vai presidir a turma que vai julgar a Lava Jato no Supremo.
Como disse o Conversa Afiada, quá, quá, quá!
É bem provável, portanto, que o Golpe descrito por Jucá se concretize completamente.
Derrubaram a Dilma e acabaram com “essa porra”!
Portanto, ficam dentro da Lava Jato os que não delatarem seletivamente – para ferrar o PT -, os petistas (o que, breve, incluirá o Lula e o Edinho) e simpatizantes, como o “amigo do Lula”.
E “essa porra” não incomodará os Golpistas!
Como previsto!
Um Golpe perfeito!
Redondo!
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