Fiesp descarta fascistas mirins da Paulista
Por Altamiro Borges
O site da revista Veja, o pasquim de estimação dos 'midiotas', postou uma
curiosa notinha nesta terça-feira (31):
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Os manifestantes pró-impeachment não arredaram pé do acampamento na
Avenida Paulista. O número de barracas, no entanto, caiu de trinta para onze.
Ficam por lá hoje 25 pessoas, menos de um terço do que havia no início do
protesto, em março. Eles dizem que só vão sair depois que o Senado confirmar a
queda de Dilma Rousseff. No auge da popularidade, a turma chegou a ser recebida
por Paulo Skaf, presidente da Fiesp, para um almoço com filé-mignon. Agora, a
diretoria da entidade pediu que eles deixassem a sua porta e barrou o acesso aos
banheiros do prédio. Com isso, os “sem-teto” se mudaram para as proximidades da
esquina com a Rua Pamplona.
Nas vésperas da votação do impeachment da Câmara Federal, a Veja e o
restante da mídia deram total apoio aos aloprados que acamparam em frente à sede
da outrora poderosa Federação das Indústrias de São Paulo - golpista no passado
e no presente. Inúmeras "reporcagens" foram obradas para difundir a imagem
idílica dos jovens fascistas que rosnavam pelo "Fora Dilma" e até pela volta dos
militares ao poder. A Fiesp garantiu a logística aos fanáticos, servindo almoço,
banheiro e outras regalias. Paulo Skaf, o empresário-picareta, até se jactou em
entrevistas do acampamento em frente à sede patronal.
Após alguns dias, os jovens riquinhos da elite paulistana deixaram as
barracas - para dormir nas suas mansões - e foram substituídos por jagunços
contratados. Os mercenários produziram várias cenas de vandalismo, registradas
em vídeos, ameaçando os que discordavam do acampamento fascista. A PM de Geraldo
Alckmin, que sempre reprimiu com violência os protestos dos movimentos sociais
na agitada Avenida Paulista, garantiu a segurança dos brutamontes contratados.
Até hoje a Fiesp não explicou como o acampamento golpistas foi financiado. Será
que foi com dinheiro público do Sistema S?
Agora, porém, a Fiesp do picareta Paulo Skaf deixa ao relento os fascistas
mirins e os seus jagunços. Não serve mais filé-mignon e nem dá acesso aos seus
sanitários. Nada mais previsível. Afinal, os aloprados que montaram barracas e
os que buzinaram seus carros para apoiar o protesto "espontâneo" contra a
corrupção e pelo "Fora Dilma" já cumpriram o seu papel. Eles foram usados como
massa de manobra para viabilizar o "golpe dos corruptos" e a pauta de
retrocessos sociais da elite paulista - da turma golpista da Fiesp. Agora, a
galera de otários que pediu intervenção militar pode até levar umas cassetadas
da PM de Geraldo Alckmin. A mídia venal nem vai registrar a cena!
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