Líderes evangélicos preparam abandono a Bolsonaro para apoiar Lula
Bolsonaro (PL) venceu em 2018 com grande apoio de líderes evangélicos. Na época, o grupo disse que não tinha diálogo com a esquerda. E o atual presidente tinha um discurso conservador que agradava ala religiosa. Só que agora tudo mudou por causa de Lula (PT).
Conforme apurou o DCM, a pré-candidatura do ex-presidente é vista com bons olhos pelos evangélicos. O petista é visto como um político que conhece o “dia-a-dia” e não fica na teoria. Isso significa que, entre acabar com a miséria e debater sobre banheiro, o Lula escolherá a primeira opção.
Desta forma, o debate ideológico perde força no meio evangélico, que também foi afetado pela pandemia. Pastores, bispos e lideranças religiosas têm conversado com o ex-presidente e com outros nomes da esquerda, como Marcelo Freixo (PSB). E o discurso de unir força para sair da crise financeira é muito bem avaliado por eles.
Fora que há um desagrado com a forma que Bolsonaro tem tentado resolver os problemas. Sempre é na base da briga e discussão. E a situação econômica só piora. Nos últimos meses, o crescimento de pessoas pedindo doações de cestas básicas foi muito alto. Tanto que várias igrejas não estão conseguindo ajudá-las.
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Evangélicos: Bolsonaro x Lula
Há uma conscientização que Bolsonaro não terá a imensa maioria de evangélicos em 2022. A compreensão de todos que o grupo vai se dividir. Lideranças também não devem ficar do mesmo lado. Muitos já disseram que gostaram do discurso de Lula e querem apoiá-lo no ano que vem.
Bolsonaro percebeu que perdeu força neste campo. Por isso trabalha com a possibilidade de ter um vice evangélico. Só que foi avisado que, mesmo que faça esse movimento, a tendência é que isso mude pouco a diminuição da sua impopularidade.
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