As nuances do posicionamento de Joaquim Barbosa



Ref.: Barroso, o senhor juiz, e sua declaração de amor ao direito


Por Toni


JB tornou-se réu confesso 


A gravidade da resposta de Joaquim Barbosa a Barroso sobre a manipulação no processo para prejudicar de forma irreparável os réus traz à tona um crime tão hediondo na escala deles, quanto o caso em julgamento. 
Atentem para as nuances: Em março de 2011, Joaquim Barbosa já constatava que não seria possível jurídica ou legalmente imputar crime de quadrilha aos acusados. Naquele momento, há três anos, ele tinha, baseado nos autos, a convicção como juiz de que não existiam provas e com isso muito menos a possibilidade de condenar. 
À margem da lei e dos princípios que regem uma sociedade civilizada, bem como o papel fundamental de um juiz , ele envergou os fatos, manipulou o quanto pode com o único objetivo de perseguir impiedosamente Zé Dirceu, Delúbio e Genoíno, para além de condená-los, obrigá-los a ficar em regime fechado. Isso fica também corroborado pela atitude de manter Dirceu há mais de três meses em regime fechado, mesmo sendo sua pena de semi aberto.  
Joaquim Barbosa já tinha a sentença decretada muito antes do processo ir a julgamento. Este é o grande fato que muitos desconfiavam, que Recondo e Barroso revelaram e o próprio Joaquim Barbosa confirmou.  
Diante de tal escandalosa revelação e a confissão pública de Barbosa, ele passa de Juiz a réu, por mais condescendente que se possa ser com ele.