sábado, 4 de abril de 2015

ECONOMIA - A hipocrisia dessa elite que vai para as ruas falar em corrupção.

A Operação Zelotes e a lista de sonegadores do HSBC, retratam bem o que é o 1% ou essa elite hipócrita que não olha para o seu "próprio umbigo", e vai para as ruas falar em corrupção e pregar o golpe.
Gostaria de ver esses "coxinhas" pedirem uma campanha contra a sonegação, que no ano passado alcançou mais de R$ 500 bilhões de reais, ou uma reforma tributária que taxe as grandes fortunas ou, a extinção do tal do Carf, antro de corrupção no Ministério da Fazenda, colegiado formado pelo pessoal do MF e por representantes dos sonegadores. Colocaram a raposa para tomar conta do galinheiro, um espanto!Ou pedirem a proibição do financiamento privado das campanhas eleitorais, maior fonte de corrupção do meio político. A esse respeito, o STF estava julgando uma ação da CNBB e da OAB, na qual era pedida a referida proibição. O placar estava 7 x 1, a favor da proibição, placar irreversível, quando o ínclito Gilma Dantas Mendes, pediu vistas do processo, suspendendo o julgamento. Agora faz um ano que ele está com o processo e até hoje não o devolveu, motivando até uma campanha, "Devolve Gilmar".
Na lista do HSBC, só gente fina: celebridades da Globo, esportistas, empresários, banqueiros, jornalistas famosos do PIG, etc, etc, na certa, todos eleitores do Aécio, esse mesmo do aeroporto na fazenda da família.
Na Operação Zelotes, grandes bancos, empresários "acima de qualquer suspeita", como Gerdau do RS, um dos fundadores do "Instituto Millenium", a meca dos reacionários e golpistas, afiliadas da Globo, etc, etc.
Diante de tudo isso, como não lembrar do Cazuza, com a sua música, " A burguesia fede".
"Assim caminha a hipocrisia: a burguesia sonega, rouba, corrompe e censura! A pequena burguesia se enche de ódio contra os pobres e tenta golpes contra a democracia".



Zelotes: só coitado paga imposto no Brasil, diz conversa interceptada pela PF.


Do estadão:


Em conversa interceptada pela Polícia Federal, um dos integrantes do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), espécie de “tribunal” que avalia recursos de contribuintes em débito com a Receita, afirma que o órgão se tornou um “balcão de negócios” e, no cotidiano de julgamentos, quem não faz “negociata” leva a pior.
Na escuta, o conselheiro Paulo Roberto Cortez, um dos investigados por participação no esquema para favorecer grandes empresas, afirma ainda que só “coitadinhos” têm de pagar impostos. “O Carf tem de acabar, não pode. Quem paga imposto é só os coitadinhos”, constata ele em um telefonema. “Quem não pode fazer acordo, acerto – não é acordo, é negociata – se fode”, continua ele.
A conversa foi interceptada pela Polícia Federal em 25 de agosto do ano passado. Do outro lado da linha, estava o sócio de Cortez no escritório de assessoria contábil Cortez & Mallmann, que atua no Carf, Nelson Mallmann. No diálogo, os dois mencionam casos de suborno envolvendo conselheiros do Carf e grandes empresas investigadas na Operação Zelotes. Há ao menos 74 pessoas físicas e jurídicas sob suspeita, entre eles gigantes do setor privado, como revelou o jornal “O Estado de S. Paulo” no último sábado.
Num dos trechos, o conselheiro afirma, referindo-se aos recursos de contribuintes que apelam ao “tribunal” da Receita: “Eles estão mantendo absurdos contra os pequenininhos e esses grandões estão passando tudo livre, isento de imposto. É só pagar taxa”, continua Cortez.
Na conversa, ele diz que o Carf tem de fechar para que os casos a ele levados passem a ser discutidos no Judiciário. “Não pode isso aí. Virou balcão de negócios”, comenta, acrescentando: “Dá vergonha, cara”.
Na Operação Zelotes, a Polícia Federal e a Procuradoria da República no DF pediram a prisão temporária de Cortez por supostas práticas de associação criminosa, tráfico de influência e lavagem de dinheiro. A Justiça, no entanto, não considerou a medida necessária. Segundo o inquérito, as empresas de Cortez foram usadas para “branquear” pagamentos de clientes que buscavam alterar os julgamentos do Carf.
O Estado telefonou para o escritório de Cortez e Mallmann, mas as ligações foram interrompidas quando a reportagem se apresentou. “Não temos interesse”, disse o atendente, que não se identificou. O Estado telefonou para Cortez e o sócio em seus celulares, mas não foi atendido. Também enviou e-mail para ambos, mas, por ora, não houve resposta.


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