Lula: “Querem tirar o povo do governo”
Milhares de pessoas lotaram o auditório do Sindicato dos Engenheiros, na capital paulista, para participar de ato no Dia Nacional de Mobilização, “Democracia sempre mais, ditadura nunca mais”. Organizado pelas centrais sindicais e movimentos sociais, o ato aconteceu nesta 3ª feira (ontem) e contou com a participação do ex-presidente Lula.
Em seu discurso, ele comentou sobre o antipetismo e a onda de ódio contra a esquerda crescentes no país. Afirmando que não precisa colocar uma roupa verde e amarela para dizer que é brasileiro, “meu sangue é vermelho, mas é brasileiro”, o ex-presidente Lula lembrou da campanha contra o seu mandato e afirmou que “as manchetes de hoje contra Dilma são mais virulentas, mais violentas e muito mais duras”.
“Não há compreensão para entender a agressividade contra as conquistas do povo brasileiro. Não há adjetivos que eles não tenham utilizado para tentar descaracterizar e ofender Dilma”, afirmou o ex-presidente da República. Aos militantes, pediu que não abaixem a cabeça e não aceitem provocações.
Ajuste Fiscal
O ex-presidente Lula também falou sobre o ajuste fiscal e a importância da luta dos movimentos sociais. Disse, então, aos trabalhadores: “Vocês tem que ir lá conversar com a Dilma; podem ter certeza se fossem os tucanos nem em Brasília vocês chegavam”. Também avaliou: hoje “estamos em uma conjuntura desfavorável, que não dependeu da Dilma. Eu não tenho dúvidas de que quando as coisas melhorarem, Dilma começará a reajustar as coisas de forma favorável ao povo brasileiro”.
Lembrou, ainda, que a presidenta Dilma “é resultado nosso e é a pessoa que tem compromisso conosco”. E enfatizou: “querem tirar o povo do governo. Nós temos que ir para as ruas muitas vezes. Não temos que ficar com raiva daqueles que vão contra nós”.
A campanha contra a Petrobras também foi pauta na fala do ex-presidente. Em defesa da estatal brasileira, o ex-chefe do governo disse que todos os culpados deverão ser punidos. Afirmou ainda que a estatal “é de alta governança” e que a corrupção não foi na totalidade, “mas de uma ou outra pessoas que deverá pagar o preço por ter enganado o povo brasileiro e a Petrobras”.
Duas grandes mobilizações a caminho
Especificamente sobre a Operação Lava-Jato, o ex-presidente criticou a transformação de delatores condenados em heróis e se disse indignado com a corrupção. Lembrou, ainda, que “nunca existiu ninguém com a coragem e a valentia da presidenta Dilma para fazer essas investigações”.
“Eles estão transformando a denúncia de corrupção a ponto de um bandido condenado a não sei quantos anos virar um herói. Não precisa mais de juiz, a imprensa já condenou”, complementou.
O ato nesta 3ª feira foi convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), União Nacional dos Estudantes (UNE) e outros movimentos populares. Juntos, eles programam duas grandes mobilizações em todo o país para os dias 7 de abril e 1º de maio, Dia do Trabalhador.
Milhares de pessoas lotaram o auditório do Sindicato dos Engenheiros, na capital paulista, para participar de ato no Dia Nacional de Mobilização, “Democracia sempre mais, ditadura nunca mais”. Organizado pelas centrais sindicais e movimentos sociais, o ato aconteceu nesta 3ª feira (ontem) e contou com a participação do ex-presidente Lula.
Em seu discurso, ele comentou sobre o antipetismo e a onda de ódio contra a esquerda crescentes no país. Afirmando que não precisa colocar uma roupa verde e amarela para dizer que é brasileiro, “meu sangue é vermelho, mas é brasileiro”, o ex-presidente Lula lembrou da campanha contra o seu mandato e afirmou que “as manchetes de hoje contra Dilma são mais virulentas, mais violentas e muito mais duras”.
“Não há compreensão para entender a agressividade contra as conquistas do povo brasileiro. Não há adjetivos que eles não tenham utilizado para tentar descaracterizar e ofender Dilma”, afirmou o ex-presidente da República. Aos militantes, pediu que não abaixem a cabeça e não aceitem provocações.
Ajuste Fiscal
O ex-presidente Lula também falou sobre o ajuste fiscal e a importância da luta dos movimentos sociais. Disse, então, aos trabalhadores: “Vocês tem que ir lá conversar com a Dilma; podem ter certeza se fossem os tucanos nem em Brasília vocês chegavam”. Também avaliou: hoje “estamos em uma conjuntura desfavorável, que não dependeu da Dilma. Eu não tenho dúvidas de que quando as coisas melhorarem, Dilma começará a reajustar as coisas de forma favorável ao povo brasileiro”.
Lembrou, ainda, que a presidenta Dilma “é resultado nosso e é a pessoa que tem compromisso conosco”. E enfatizou: “querem tirar o povo do governo. Nós temos que ir para as ruas muitas vezes. Não temos que ficar com raiva daqueles que vão contra nós”.
A campanha contra a Petrobras também foi pauta na fala do ex-presidente. Em defesa da estatal brasileira, o ex-chefe do governo disse que todos os culpados deverão ser punidos. Afirmou ainda que a estatal “é de alta governança” e que a corrupção não foi na totalidade, “mas de uma ou outra pessoas que deverá pagar o preço por ter enganado o povo brasileiro e a Petrobras”.
Duas grandes mobilizações a caminho
Especificamente sobre a Operação Lava-Jato, o ex-presidente criticou a transformação de delatores condenados em heróis e se disse indignado com a corrupção. Lembrou, ainda, que “nunca existiu ninguém com a coragem e a valentia da presidenta Dilma para fazer essas investigações”.
“Eles estão transformando a denúncia de corrupção a ponto de um bandido condenado a não sei quantos anos virar um herói. Não precisa mais de juiz, a imprensa já condenou”, complementou.
O ato nesta 3ª feira foi convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), União Nacional dos Estudantes (UNE) e outros movimentos populares. Juntos, eles programam duas grandes mobilizações em todo o país para os dias 7 de abril e 1º de maio, Dia do Trabalhador.
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