Economia chinesa: O ano de 2015 em retrospectiva
O ano de 2015 foi um ano de fundamental para a China na sua jornada rumo ao melhoramento da sua estrutura econômica e lançamento de bases para o 13º plano quinquenal (2016-2020).
Cédulas de iuanes e dólares
O Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas (AIIB) foi estabelecido, o programa internet+ foi iniciado, e a divisa chinesa, o RMB, passou a ser incluída no cabaz de moedas do Fundo Monetário Internacional.Pequim deu continuidade à sua campanha anti-corrupção e o Banco Popular da China, o banco central do país, reduziu o índice de depósitos e taxas de base.
Na terceira sessão do 12ª Assembleia Popular Nacional (topo da legislatura chinesa) a 5 de março, o Primeiro-ministo Li Keqiang propôs o internet+ para favorecer o “empreendedorismo e inovação das massas” e elevar a eficiência econômica chinesa.
Até 2018, a internet deverá ser mais utilizada para serviços públicos, e fundida com todas as dimensões da economia e sociedade chinesa. O programa internet+ deverá ser um dos pilares do desenvolvimento da economia e da sociedade chinesas até 2025.
Em 1º de dezembro o FMI passou a incluir o renminbi (RMB) no seu cabaz de divisas, cuja validação deverá ser efetivada a 1 de outubro de 2016. Esta é a 5ª moeda a integrar o cabaz, juntamente com o dólar, euro, libra e o iene japonês.
O RMB passará a ter uma maior aceitação internacional, facilitando o comércio internacional e os investimentos transfronteiriços para as empresas chinesas. Os chineses passarão a poder viajar, estudar e fazer compras no exterior mais facilmente.
Esta medida irá contribuir para a aceleração da internacionalização do RMB, aprofundando a reforma financeira interna nas taxas de câmbio e taxas de juro. Pequim irá, contudo, permanecer vigilante face à política cambial para reduzir os riscos financeiros globais.
Fonte: Diário do Povo
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