Carlos Chagas
Ou terá sido uma palhaçada? O palhaço e seu diretor de cena deixaram o picadeiro do circo, perdão, o plenário da CPI, cientes de que a platéia voltará às arquibancadas, mas agora para botar fogo na lona. Um retornou para a cadeia, outro foi jantar num dos badalados restaurantes de Brasília. A verdade é que devem ter saído arrependidos do anti-espetáculo encenado durante três horas, na terça-feira. Já estarão imaginando o massacre de que não escaparão no próximo depoimento.
Não precisava, o Carlinhos Cachoeira, ter sido insolente como foi, não por alegar o direito constitucional de ficar calado, mas pelos trejeitos orgulhosos e soberbos, na suposição de estar abafando. Nem o advogado Márcio Thomas Bastos precisava ter distribuído sorrisos de superioridade sempre que seus olhos cruzavam com senadores ou deputados perplexos diante do silêncio presunçoso de seu cliente. Tratou-se de um erro de estratégia do excepcional advogado, a demonstrar que ninguém acerta sempre.
Vão pagar pelo que fizeram e pelo que não fizeram, quando teria sido muito mais benéfico para a causa já perdida de ambos, caso um aconselhasse e o outro obedecesse, respondendo com abobrinhas e com humildade os variados questionamentos dos parlamentares. Pelo contrário, situaram-se num patamar superior, acima do bem e do mal.
O resultado foi uma irritação que dificilmente vai desaparecer entre os integrantes da CPI, agora ávidos da réplica prevista para os primeiros dias de junho. Convocado outra vez, o bicheiro não deve contar sequer com a isenção dos inquisidores, prontos para destruí-lo, não mais para ouvi-lo, no que parece vir a ser agora uma questão pessoal.
Que o Cachoeira é um bandido, já se sabia. Mas a partir de seu comparecimento ao plenário da CPI, transformou-se num bandido condenado à fogueira.
Deputados e senadores não pedirão esclarecimentos, da próxima vez em que se confrontarem com ele: vão agredi-lo, desnudá-lo, expô-lo à execração pública. Afinal, foram humilhados, não lhes faltando munição para arcabuzá-lo. Réu, o infeliz imaginou poder comportar-se como o chefe de quadrilha que era. Esqueceu, ou nunca soube, que papéis devem ser desempenhados num tribunal, entre acusados e acusadores…
Ou terá sido uma palhaçada? O palhaço e seu diretor de cena deixaram o picadeiro do circo, perdão, o plenário da CPI, cientes de que a platéia voltará às arquibancadas, mas agora para botar fogo na lona. Um retornou para a cadeia, outro foi jantar num dos badalados restaurantes de Brasília. A verdade é que devem ter saído arrependidos do anti-espetáculo encenado durante três horas, na terça-feira. Já estarão imaginando o massacre de que não escaparão no próximo depoimento.
Não precisava, o Carlinhos Cachoeira, ter sido insolente como foi, não por alegar o direito constitucional de ficar calado, mas pelos trejeitos orgulhosos e soberbos, na suposição de estar abafando. Nem o advogado Márcio Thomas Bastos precisava ter distribuído sorrisos de superioridade sempre que seus olhos cruzavam com senadores ou deputados perplexos diante do silêncio presunçoso de seu cliente. Tratou-se de um erro de estratégia do excepcional advogado, a demonstrar que ninguém acerta sempre.
Vão pagar pelo que fizeram e pelo que não fizeram, quando teria sido muito mais benéfico para a causa já perdida de ambos, caso um aconselhasse e o outro obedecesse, respondendo com abobrinhas e com humildade os variados questionamentos dos parlamentares. Pelo contrário, situaram-se num patamar superior, acima do bem e do mal.
O resultado foi uma irritação que dificilmente vai desaparecer entre os integrantes da CPI, agora ávidos da réplica prevista para os primeiros dias de junho. Convocado outra vez, o bicheiro não deve contar sequer com a isenção dos inquisidores, prontos para destruí-lo, não mais para ouvi-lo, no que parece vir a ser agora uma questão pessoal.
Que o Cachoeira é um bandido, já se sabia. Mas a partir de seu comparecimento ao plenário da CPI, transformou-se num bandido condenado à fogueira.
Deputados e senadores não pedirão esclarecimentos, da próxima vez em que se confrontarem com ele: vão agredi-lo, desnudá-lo, expô-lo à execração pública. Afinal, foram humilhados, não lhes faltando munição para arcabuzá-lo. Réu, o infeliz imaginou poder comportar-se como o chefe de quadrilha que era. Esqueceu, ou nunca soube, que papéis devem ser desempenhados num tribunal, entre acusados e acusadores…
Nenhum comentário:
Postar um comentário