Revista britânica critica política econômica brasileira. Dilma responde.
Brasil mudou para melhor sua linha de desenvolvimento...
A presidenta Dilma Rousseff respondeu, e muito bem, em pronunciamento ontem, à conservadora revista britânica The Economist que, em matéria com chamada de capa na edição que acaba de chegar às bancas do Reino Unido, propõe-se a explicar “o que há de errado com o Brasil”.
Nas páginas internas, The Economist traz duas reportagens que, em linhas gerais, afirmam que ainda existem oportunidades no País apesar da desaceleração econômica, mas que são necessárias reformas para que o ritmo de crescimento seja retomado. As mudanças cobradas, são aquelas que vocês imaginam, na linha conservadora que pauta a publicação britânica.
"Não acreditamos mais na delegação da condução de nosso crescimento exclusivamente às forças de autorregulação do mercado", respondeu a presidenta da República em discurso na cerimônia de entrega do Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia de 2011 à economista e professora Maria da Conceição Tavares (que foi professora da presidenta).
Brasil mudou para melhor sua linha de desenvolvimento
A chefe do governo lembrou que o Brasil viveu nos últimos anos um "ponto de mutação na história de seu desenvolvimento" e que o governo não admite mais "a possibilidade de construir um país forte e rico dissociado da melhoria de condições de vida da população".
Em outro ponto afirmou, também, que a transformação do país permite que hoje o governo promova uma "benigna subordinação da lógica econômica à agenda dos valores indissociáveis da democracia e da inclusão social".
Deu, portanto, uma resposta nos termos e tom exatos ao material publicado, no qual The Economist julga que a presidenta Dilma tem feito “esforços tímidos demais” para cortar gastos. A revista critica a chefe do Estado brasileiro, também, ao considerá-la responsável pelo “novo e infeliz” regime de exploração de petróleo.
Não acreditamos nem na autorregulação e nem no Estado mínimo
Como vocês vêem, a revista claramente pede, como sempre, corte de gastos e a volta do antigo modelo regulatório do petróleo. Como não pode deixar de reconhecer os fundamentos sólidos da economia brasileira, The Economist, com base na queda do valor de mercado da Petrobras registrado essa semana, compara a estatal de petróleo brasileira à colombiana Ecopetrol. Uma comparação, no mínimo desproporcional dado o porte e história de cada uma.
A revista britânica critica, ainda, as relações do governo com a Vale e com a Petrobras - na opinião dela, relações excessivamente pautadas pelas políticas do governo. Ou seja, na visão e idéário deles, somente as empresas podem pautar o governo e não o contrário.
Exatamente o oposto do que diz - e responde - a presidenta em seu discurso: nós no Brasil e o governo como um todo e por suas políticas, não acreditamos nem na autorregulação natural do mercado e muito menos no Estado mínimo, princípios tão caros a eles, conservadores.
Nas páginas internas, The Economist traz duas reportagens que, em linhas gerais, afirmam que ainda existem oportunidades no País apesar da desaceleração econômica, mas que são necessárias reformas para que o ritmo de crescimento seja retomado. As mudanças cobradas, são aquelas que vocês imaginam, na linha conservadora que pauta a publicação britânica.
"Não acreditamos mais na delegação da condução de nosso crescimento exclusivamente às forças de autorregulação do mercado", respondeu a presidenta da República em discurso na cerimônia de entrega do Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia de 2011 à economista e professora Maria da Conceição Tavares (que foi professora da presidenta).
Brasil mudou para melhor sua linha de desenvolvimento
A chefe do governo lembrou que o Brasil viveu nos últimos anos um "ponto de mutação na história de seu desenvolvimento" e que o governo não admite mais "a possibilidade de construir um país forte e rico dissociado da melhoria de condições de vida da população".
Em outro ponto afirmou, também, que a transformação do país permite que hoje o governo promova uma "benigna subordinação da lógica econômica à agenda dos valores indissociáveis da democracia e da inclusão social".
Deu, portanto, uma resposta nos termos e tom exatos ao material publicado, no qual The Economist julga que a presidenta Dilma tem feito “esforços tímidos demais” para cortar gastos. A revista critica a chefe do Estado brasileiro, também, ao considerá-la responsável pelo “novo e infeliz” regime de exploração de petróleo.
Não acreditamos nem na autorregulação e nem no Estado mínimo
Como vocês vêem, a revista claramente pede, como sempre, corte de gastos e a volta do antigo modelo regulatório do petróleo. Como não pode deixar de reconhecer os fundamentos sólidos da economia brasileira, The Economist, com base na queda do valor de mercado da Petrobras registrado essa semana, compara a estatal de petróleo brasileira à colombiana Ecopetrol. Uma comparação, no mínimo desproporcional dado o porte e história de cada uma.
A revista britânica critica, ainda, as relações do governo com a Vale e com a Petrobras - na opinião dela, relações excessivamente pautadas pelas políticas do governo. Ou seja, na visão e idéário deles, somente as empresas podem pautar o governo e não o contrário.
Exatamente o oposto do que diz - e responde - a presidenta em seu discurso: nós no Brasil e o governo como um todo e por suas políticas, não acreditamos nem na autorregulação natural do mercado e muito menos no Estado mínimo, princípios tão caros a eles, conservadores.
Fonte? Blog do Ze Dirceu.
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