Ato pela democracia e contra a Globo
Por Lúcia Rodrigues, na revista Caros Amigos:
A Frente Povo Sem Medo, que reúne entidades e organizações sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e a Intersindical, realiza manifestação, nesta quinta (24), em defesa da democracia e contra a Rede Globo, a quem chamam de artífice do golpe que está em marcha no país.
Em São Paulo, os manifestantes se concentram a partir das 17h no Largo da Batata, zona oeste da capital, e dali seguem em passeata até a sede da emissora, localizada na avenida Chucri Zaidan, na zona sul. “Será uma marcha longa, de aproximadamente duas horas”, antecipa Guilherme Boulos, da coordenação nacional do MTST.
Paralelamente aos protestos de São Paulo, estarão ocorrendo manifestações em Brasília, no Rio de Janeiro, em Curitiba, Fortaleza, Recife e Uberlândia. Na capital carioca acontecem dois atos. Um pela manhã, às 11h30, em frente ao campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Praia Vermelha, zona sul, e outro à tarde, às 17h, na Cinelândia, no centro. Em Brasília os manifestantes se concentram a partir das 16h próximo ao shopping da capital federal.
Os protestos contra o golpismo convocados pela Frente Povo Sem Medo já receberam o apoio de artistas, intelectuais e juristas, segundo Boulos. “Gregório Duvivier, Tico Santa Cruz, Laerte, o juiz Jorge Souto Maior são alguns (dos nomes) que já declararam apoio à manifestação e que podem engrossar os protestos.”
Saída pela esquerda
O líder sem teto deixa claro que o momento é de unir forças em defesa da democracia. Apesar de crítico ao governo Dilma, Boulos ressalta que a escalada golpista atinge diretamente a população mais empobrecida. “Se fazem isso com o Lula, que é um símbolo, imagina com seu João, com o seu José. Nós estamos profundamente insatisfeitos com este governo, mas sabemos que o que está em jogo é o ataque à democracia.” Ele defende uma saída pela esquerda com a taxação das grandes fortunas e a implantação de reformas populares. “Queremos que os do andar de cima paguem a conta.”
O dirigente sindical Edson Carneiro, o Índio, da Intersindical, também é crítico à política econômica do governo, mas destaca que a luta pela democracia é central neste momento. “O que está sendo gestado vai atingir a todos nós. Há uma articulação que passa pelos porões do judiciário em articulação com a mídia. Por isso, a necessidade de todos irem às ruas para combater o golpismo”, enfatiza. “Há uma atuação orquestrada entre judiciário, mídia e alguns parlamentares”, reforça Boulos.
“Se houver a prisão do Lula, vai apressar a convulsão que eles (golpistas) jogaram o país. Nós vamos para o enfrentamento, no amor ou na dor. Se eles se colocam fora da lei, nós nos colocamos na defesa da democracia”, frisa Índio.
“A melhor forma de reagir é estar nas ruas. Os que insuflam o golpismo estão criando um clima de guerra, mas os setores populares não vão assistir a isso calados. Vamos nos interpor. Se pensam que (tirando a Dilma) vai pacificar, que vão ter a paz dos cemitérios. O escambáu... Este país vai ser incendiado por greves, trancamentos, ocupações. Não vai haver um dia de paz no Brasil”, conclui Boulos
A Frente Povo Sem Medo, que reúne entidades e organizações sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e a Intersindical, realiza manifestação, nesta quinta (24), em defesa da democracia e contra a Rede Globo, a quem chamam de artífice do golpe que está em marcha no país.
Em São Paulo, os manifestantes se concentram a partir das 17h no Largo da Batata, zona oeste da capital, e dali seguem em passeata até a sede da emissora, localizada na avenida Chucri Zaidan, na zona sul. “Será uma marcha longa, de aproximadamente duas horas”, antecipa Guilherme Boulos, da coordenação nacional do MTST.
Paralelamente aos protestos de São Paulo, estarão ocorrendo manifestações em Brasília, no Rio de Janeiro, em Curitiba, Fortaleza, Recife e Uberlândia. Na capital carioca acontecem dois atos. Um pela manhã, às 11h30, em frente ao campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Praia Vermelha, zona sul, e outro à tarde, às 17h, na Cinelândia, no centro. Em Brasília os manifestantes se concentram a partir das 16h próximo ao shopping da capital federal.
Os protestos contra o golpismo convocados pela Frente Povo Sem Medo já receberam o apoio de artistas, intelectuais e juristas, segundo Boulos. “Gregório Duvivier, Tico Santa Cruz, Laerte, o juiz Jorge Souto Maior são alguns (dos nomes) que já declararam apoio à manifestação e que podem engrossar os protestos.”
Saída pela esquerda
O líder sem teto deixa claro que o momento é de unir forças em defesa da democracia. Apesar de crítico ao governo Dilma, Boulos ressalta que a escalada golpista atinge diretamente a população mais empobrecida. “Se fazem isso com o Lula, que é um símbolo, imagina com seu João, com o seu José. Nós estamos profundamente insatisfeitos com este governo, mas sabemos que o que está em jogo é o ataque à democracia.” Ele defende uma saída pela esquerda com a taxação das grandes fortunas e a implantação de reformas populares. “Queremos que os do andar de cima paguem a conta.”
O dirigente sindical Edson Carneiro, o Índio, da Intersindical, também é crítico à política econômica do governo, mas destaca que a luta pela democracia é central neste momento. “O que está sendo gestado vai atingir a todos nós. Há uma articulação que passa pelos porões do judiciário em articulação com a mídia. Por isso, a necessidade de todos irem às ruas para combater o golpismo”, enfatiza. “Há uma atuação orquestrada entre judiciário, mídia e alguns parlamentares”, reforça Boulos.
“Se houver a prisão do Lula, vai apressar a convulsão que eles (golpistas) jogaram o país. Nós vamos para o enfrentamento, no amor ou na dor. Se eles se colocam fora da lei, nós nos colocamos na defesa da democracia”, frisa Índio.
“A melhor forma de reagir é estar nas ruas. Os que insuflam o golpismo estão criando um clima de guerra, mas os setores populares não vão assistir a isso calados. Vamos nos interpor. Se pensam que (tirando a Dilma) vai pacificar, que vão ter a paz dos cemitérios. O escambáu... Este país vai ser incendiado por greves, trancamentos, ocupações. Não vai haver um dia de paz no Brasil”, conclui Boulos
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