“Juiz algum vai considerar “noivinha do Aristides” um xingamento”, diz colunista
29/11/2021Jair Bolsonaro participa de formatura na Academia das Agulhas Negras Foto de WILTON JUNIOR / ESTADÃO / 2018
PROGRESSISTAS POR UM BRASIL SOBERANO
“Se considerar, será o xingamento mais fofo da língua portuguesa”, escreve Alex Solnik após mulher ter prisão relacionada ao tema, enquanto outros que gritaram “genocida“, não”
“Duvido que algum juiz, por mais bolsonarista que seja, vá considerar “noivinha do Aristides” um xingamento. Se considerar, será o xingamento mais fofo da língua portuguesa“, escreve o colunista Alex Solnik, no Brasil 247, sobre a notícia de que o presidente Jair Bolsonaro mandou “prender uma mulher que” se referiu a ele com essas mesmas palavras “enquanto ele estava parado no acostamento da via Dutra esperando elogios“.
“Bolsonaro não se importa de ser chamado de nazista, fascista ou genocida”, diz Solnik no portal.
“Ou seja: colocou a carapuça“, completa o colunista.
“Detida e logo liberada, ela agora vai se haver com um processo de injúria, artigo 140 do Código Penal que prevê cadeia de um a três meses ou multa, pena dobrada se o alvo é o presidente“.
O assunto está ‘pegando fogo’ no Twitter.
O caso aconteceu na manhã de sábado (27/11), em Resende, Rio de Janeiro, e a mulher, que não teve a identidade revelada, foi encaminhada para Delegacia da PF de Volta Redonda e, em seguida, liberada.
A PRF citou os artigos 140 e 141 do Código Penal, que preveem reclusão de um a três anos, nos casos de injúrias proferidas em meio a várias pessoas e contra pessoas com mais de 60 anos, em pena que pode ser aumentada em um terço se a vítima for o presidente da República ou o chefe de um governo estrangeiro.
O presidente foi à cidade para participar de uma solenidade militar de formatura na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman).
O xingamento aconteceu no caminho entre o Hotel de Trânsito da Aman, onde o presidente dormiu de sexta para sábado, e a sede da instituição militar.
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