Eduardo Cunha defende a si e a 80 deputados ao ser contra impeachment de Dilma
A narrativa política está longe de ser algo facilmente compreensível. Seus ritos, acordos e sinalizações são mais sutis do que parecem. Muitas vezes quando alguém bate duro, não está dando sinais de que está abandonando o barco. Ao contrário, está anunciando que quer mais cargos, poder e e um pouco de carinho. Político adora carinho.
Quando alguém com experiência e liderança ameaçada fica muito quieto, não significa que está conformado com a sua situação. Ao contrário, isso pode significar que um bote está sendo preparado.
Eduardo Cunha é um desses políticos que não dá ponto sem nó. Ele tem dito reiterada vezes que Dilma não pode ser responsabilizada pelo que pode ter cometido de irregularidades no mandato anterior. Ou seja, mesmo que tenha participado de toda arquitetura da Operação Lava Jato, ela estaria limpinha para este segundo mandato.
Dilma, como sabem até as não existentes esquinas de Brasília, não tem culpa no cartório. Apesar de Veja, Globo, Folha, Estado e todos os outros veículos que se locupletam com financiamento do governo federal dizerem o contrário.
Só uma narrativa a partir da tese do domínio do fato poderia levá-la a um processo de impeachment.
Mas então por que Eduardo Cunha defende a permanência de Dilma no cargo mesmo que ela seja implicada em algum crime cometido antes dessa sua nova posse?
Porque essa tese interessa a Eduardo Cunha e a uns outros 80 deputados reeleitos. É disso que se trata.
O Supremo Tribunal Federal já tem os nomes dos deputados e senadores que podem ter metido a mão na cumbuca na Lava Jato. E muitos serão processados por isso, caso esses vazamentos seletivos não venham a impugnar a ação.
Cunha se tornou a esperança dos ameaçados. É ele quem pode levar a Câmara a enfrentar o Supremo e não permitir a cassação dos envolvidos.
Essa é a avaliação de dois deputados governistas com quem este blogue conversou para tratar dos super poderes de Cunha.
Ao mesmo tempo, eles acham que Temer, Renan e outros líderes peemedebistas podem estar ficando incomodados com a tratoragem de Cunha. E que isso pode se voltar contra ele em algum momento.
Por isso, amigos, o super Cunha de hoje pode se tornar o pato manco de amanhã.
E a Dilma manquitola de hoje, pode sair dessa crise mais forte. Principalmente se não se dobrar aos espertalhões. E, neste caso, o tempo joga a favor da presidenta. Por mais absurdo que isso possa parecer. Dilma tem quase quatro anos de mandato. Cunha e os prováveis enredados na Lava Jato não sabem quanto tempo têm até serem desmascarados.
O hoje nunca é garantia de amanhã. É por isso que Eduardo Cunha está tão ansioso.
Quando alguém com experiência e liderança ameaçada fica muito quieto, não significa que está conformado com a sua situação. Ao contrário, isso pode significar que um bote está sendo preparado.
Eduardo Cunha é um desses políticos que não dá ponto sem nó. Ele tem dito reiterada vezes que Dilma não pode ser responsabilizada pelo que pode ter cometido de irregularidades no mandato anterior. Ou seja, mesmo que tenha participado de toda arquitetura da Operação Lava Jato, ela estaria limpinha para este segundo mandato.
Dilma, como sabem até as não existentes esquinas de Brasília, não tem culpa no cartório. Apesar de Veja, Globo, Folha, Estado e todos os outros veículos que se locupletam com financiamento do governo federal dizerem o contrário.
Só uma narrativa a partir da tese do domínio do fato poderia levá-la a um processo de impeachment.
Mas então por que Eduardo Cunha defende a permanência de Dilma no cargo mesmo que ela seja implicada em algum crime cometido antes dessa sua nova posse?
Porque essa tese interessa a Eduardo Cunha e a uns outros 80 deputados reeleitos. É disso que se trata.
O Supremo Tribunal Federal já tem os nomes dos deputados e senadores que podem ter metido a mão na cumbuca na Lava Jato. E muitos serão processados por isso, caso esses vazamentos seletivos não venham a impugnar a ação.
Cunha se tornou a esperança dos ameaçados. É ele quem pode levar a Câmara a enfrentar o Supremo e não permitir a cassação dos envolvidos.
Essa é a avaliação de dois deputados governistas com quem este blogue conversou para tratar dos super poderes de Cunha.
Ao mesmo tempo, eles acham que Temer, Renan e outros líderes peemedebistas podem estar ficando incomodados com a tratoragem de Cunha. E que isso pode se voltar contra ele em algum momento.
Por isso, amigos, o super Cunha de hoje pode se tornar o pato manco de amanhã.
E a Dilma manquitola de hoje, pode sair dessa crise mais forte. Principalmente se não se dobrar aos espertalhões. E, neste caso, o tempo joga a favor da presidenta. Por mais absurdo que isso possa parecer. Dilma tem quase quatro anos de mandato. Cunha e os prováveis enredados na Lava Jato não sabem quanto tempo têm até serem desmascarados.
O hoje nunca é garantia de amanhã. É por isso que Eduardo Cunha está tão ansioso.
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