MÍDIA - "Serviçais do golpe".
Hildegard Angel: serviçais do golpe não merecem ser chamados de jornalistas
"Vergonha dos companheiros da imprensa – não mais os chamarei
de companheiros – que ajudaram a fazer ferver esse caldeirão para
desestabilizar o Brasil e promover o caos, disseminando meias verdades,
verdades transversas, dados manipulados, insinuações cínicas", diz a
jornalistas Hildegard Angel, uma das principais colunistas do País
Por Hildegard Angel
A sociedade precisa refletir sobre a
gravidade do atual momento brasileiro, quando o que se parece pretender
não é o cumprimento da lei, é a perseguição a um político que um grupo
não aprova: Lula. Quando exorbita-se com 1, exorbita-se com 1 milhão. Já
vimos esse filme. Os golpistas são os mesmos, as táticas iguais às de
54 e 64, os caminhos percorridos idênticos, os argumentos se repetem.
Sequer têm imaginação para tirar novidade da cartola, um discurso que
não seja aquele mesmo velho discurso lacerdista da corrupção, quando
sabemos que os políticos da oposição que mais batem no peito simulando
honradez têm todos “a mão amarela”.
Vergonha dos companheiros da
imprensa – não mais os chamarei de companheiros – que ajudaram a fazer
ferver esse caldeirão para desestabilizar o Brasil e promover o caos,
disseminando meias verdades, verdades transversas, dados manipulados,
insinuações cínicas.
É chegado o momento, mais do que
nunca, de tomar posição. Assim eu faço. Nojo daqueles que se submetem ao
papel triste de aliciar a mente desprotegida e desarmada de
brasileiros, fazendo um trabalho massivo de subversão da consciência
nacional em nome da conveniência de seus patrões. Transformaram o Brasil
num vale tudo, e o povo já sai às ruas. Era isso que eles pretendiam:
transformar o Brasil num circo e ver esse circo pegar fogo para, enfim,
alcançarem o poder, pois, pela via democrática do voto, não conseguem.
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