Com a interrupção de hoje, 29 de setembro, o mecanismo conhecido como “circuit breaker” já foi acionado, no mercado de ações brasileiro, dez vezes. A origem foi sempre uma turbulência externa, que resultou em ataques especulativos contra a moeda nacional, no mercado de câmbio. A diferença da interrupção de hoje, em relação ás anteriores, é que esta é a primeira a ocorrer na vigência de um regime de câmbio flutuante.
Em 1997, no período da crise da Ásia, os negócios, no Brasil foram interrompidos duas vezes, em novembro, nos dias 7 e 12. Depois, na crise da Rússia, em 1998, o mecanismo foi acionado cinco vezes. As três primeiras em 21 de agosto, 4 e 17 de setembro. Em 10 de novembro, o pregão foi interrompido duas vezes. Na virada do regime cambial, em janeiro de 1999, o pregão foi suspenso nos dias 13 e 14 de janeiro.
Segundo as regras do mercado brasileiro, quando o Ibovespa atinge limite de baixa de 10% em relação ao fechamento do dia anterior, os negócios na Bolsa de São Paulo são interrompidos por trinta minutos. Reaberto o pregão, caso a variação do Ibovespa atinja uma oscilação negativa de 15% em relação ao dia anterior, os negócios são interrompidos por uma hora.
O mecanismo não é ativado na última meia hora do pregão. Ocorrendo a interrupção dos negócios na penúltima meia hora de negociação, na reabertura das transações, o horário será prorrogado em, no máximo, mais 30 minutos, sem qualquer outra interrupção, de tal forma que se garanta um período final de negociação de pelo menos 30 minutos corridos.Enviado por: José Paulo Kupfer .
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