1- O MST afirma que não tem qualquer espécie de envolvimento com traficantes ou com o crime organizado. A declaração da deputada federal Marina Magessi (PPS-RJ) foi irresponsável e leviana, em depoimento à CPI das Milícias da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (23/9). A parlamentar já foi informada, tanto pela imprensa como em contato com o seu gabinete, que o Movimento não tem qualquer envolvimento com traficantes da comunidade da Rocinha.
2- A deputada Magessi, ao associar a luta pela Reforma Agrária com o crime organizado, transforma uma fratura social histórica em questão de polícia e atende os interesses mais reacionários da sociedade, o latifúndio e o agronegócio. Somos um movimento social de trabalhadores rurais que luta por justiça social e pela Reforma Agrária, como determina a Constituição de 1988, defendemos os direitos humanos e reprovamos atos contrários à vida.
3- O cenário de violência e caos que tomou conta da cidade do Rio de Janeiro tem como raízes a falência de uma política de segurança pública e a política econômica que impede os investimentos públicos. A sociedade brasileira exige que as autoridades e parlamentares cumpram a Constituição, promovendo o bem-estar para a população, em vez de preocupações paranóicas com especulações infundadas.
4- José Rainha Jr. e os integrantes de seu grupo não participam de nenhuma instância de coordenação nacional, estadual ou local do Movimento Sem Terra. As articulações, pronunciamentos públicos e entrevistas na mídia dos envolvidos não são da responsabilidade do MST.
ASSESSORIA DE IMPRENSA DO MST
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