Segundo estudo da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), o desemprego na América Latina é o menor dos últimos 20 anos.
Esta notícia, na íntegra abaixo, demonstra com clareza o acerto dos governos populares latino-americanos e o sucesso das políticas de inclusão social.
Por outro lado, inequivocamente, esta matéria mostra a derrota do neoliberalismo que varreu esta região durante os anos 1990. Ao contrário do que preconizava o Consenso de Washington, sob as alcunhas terminológicas do capitalismo como "choque de gestão", "modernização das relações trabalhistas" e "enxugamento do Estado" através das privatizações desenfreadas, o atual modelo de governo, que as democracias brasileira, argentina, venezuelana, equatoriana, uruguaia, boliviana e que outros alguns países praticam, renega, enterra e amaldiçoa tais ideais.
O resultado prático está aí.
Apesar de ainda haver um contingente considerável de desempregados a serem inseridos no mercado de trabalho, esses números são muito menores do que aqueles que deixaram de herança FHC, Meném, Fujimori e outras aves de rapina neoliberais da América Latina.
De acordo com a entidade responsável pelo levantamento, o desempenho do mercado de trabalho fez o total de desempregados na região diminuir em 400 mil no ano passado. No entanto, cerca de 15 milhões de pessoas permanecem sem trabalho nas zonas urbanas da região
Brasília – O desemprego na América Latina e no Caribe atingiu 6,4% em 2012, o menor nível em 20 anos, divulgou hoje (23) a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). O número representa queda em relação a 2011, quando o total de trabalhadores parados tinha atingido 6,7%.
O levantamento leva em conta o desemprego aberto urbano, abrangendo apenas moradores das cidades que estão procurando emprego. De acordo com a Cepal, o desempenho do mercado de trabalho fez o total de desempregados na região diminuir em 400 mil no ano passado. No entanto, cerca de 15 milhões de pessoas permanecem sem trabalho nas zonas urbanas da região.
De acordo com a entidade, o desempenho do mercado de trabalho impediu uma queda maior no crescimento econômico da América Latina e do Caribe no ano passado. Segundo a pesquisa, o Produto Interno Bruto (PIB) da região aumentou, em média, 3% no ano passado, afetado pelo lento crescimento dos Estados Unidos, pelo agravamento da recessão na Europa e pela desaceleração na China.
Apesar do baixo crescimento em diversos países do continente, a Cepal ressaltou que a demanda interna foi uma das principais impulsionadoras do crescimento regional em 2012. Além da queda do desemprego, a entidade mencionou a expansão do crédito para as famílias como fator essencial para a manutenção da demanda e do consumo interno. No caso da América Central e do Caribe, o aumento da remessa de emigrantes para esses países contribuiu para não desaquecer a renda da população.
Para 2013, a entidade reduziu de 3,8% para 3,5% a previsão de crescimento médio para a região. Segundo a Cepal, o baixo dinamismo da maioria das economias do continente, a manutenção das incertezas internacionais e a recuperação mais lenta que o previsto do PIB no Brasil e na Argentina contribuíram para a redução das estimativas para este ano.
Wellton Máximo / Agência Brasil
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