Depois lançar a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) no início deste ano e se tornar coordenador e animador da jornada do parlamentar mineiro na tentativa de chegar ao Planalto no ano que vem, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se dedica a mais uma tarefa espinhosa: agora, tenta convencer o ex-presidenciável tucano José Serra a não trocar o PSDB pelo Mobilização Democrática (MD), o novo partido resultante da anunciada fusão PPS-PMN.
FHC considera a migração de José Serra para o MD desvantajosa e apontou várias razões num encontro que tiveram essa semana: José Serra ficaria numa posição desconfortável, de subir num palanque adversários de aliados históricos seus, como o próprio FHC, o governador Geraldo Alckmin e o senador Aloysio Nunes Ferreira Filho (PSDB-SP); perderia a chance de concorrer a presidente caso Aécio desista no PSDB (???); e não teria condições (???) de fazer oposição a Alckmin qualquer que seja o seu destino - teria de apoiá-lo até em um novo partido.
Com a exposição dessas razões, FHC teria feito um apelo a José Serra para ficar onde está. E outro ao PPS, agora MD, para que não ofereça vantagens a parlamentares que os levem a desfalcar o PSDB mudando-se para o novo partido.Mas José Serra já fez várias campanhas contra Alckmin e vice-versa.
Em 2002 e 2010, por exemplo, não foi nada fantástico o apoio dado por Alckmin às candidaturas de Serra então à presidência da República. E Serra, por sua vez, não apoiou Alckmin candidato a prefeito em 2008, preferindo apoiar e ajudar a reeleição do então prefeito paulistano Gilberto Kassab. E Alckmin acaba de ajudar os tucanos não serristas a a derrotar o candidato de José Serra a presidente do diretório municipal do PSDB paulistano.
Estão a favor do balcão de negócios de mandatos
Tucanos em geral, além de outros oposicionistas de ninhos diferentes, continuam a desfechar ataques contra o projeto aprovado nesta semana em 1ª instância na Câmara, que acaba com o balcão de negócios de mandatos ao estabelecer que parlamentares que mudam de partido não podem levar para a nova legenda o tempo de rádio e TV e o dinheiro do fundo partidário que proporcionalmente lhes corresponda.
Interessante! PSDB e aliados deles choram por leite derramado. Se vocês se lembrarem - lembremo-nos todos nós! - eles não disseram uma palavra quando o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a troca de partidos com os parlamentares que mudavam levando a nova legenda o tempo de radio e TV mais o Fundo Partidário.
Mas, agora, com medo de perder deputados apelam a José Serra para que fique e não esvazie ainda mais o PSDB. E por mais incrível que pareça, acreditam que ele não fará oposição aos seus antigos companheiros...se é que eles também não se filiarão ao novo partido. Fazer esse tipo de apelo a José Serra, francamente, é não se ater à sua história e se esquecer do grau de apego que ele costuma ter a partidos e a companheiros...
Blog do Zé Dirceu
FHC considera a migração de José Serra para o MD desvantajosa e apontou várias razões num encontro que tiveram essa semana: José Serra ficaria numa posição desconfortável, de subir num palanque adversários de aliados históricos seus, como o próprio FHC, o governador Geraldo Alckmin e o senador Aloysio Nunes Ferreira Filho (PSDB-SP); perderia a chance de concorrer a presidente caso Aécio desista no PSDB (???); e não teria condições (???) de fazer oposição a Alckmin qualquer que seja o seu destino - teria de apoiá-lo até em um novo partido.
Com a exposição dessas razões, FHC teria feito um apelo a José Serra para ficar onde está. E outro ao PPS, agora MD, para que não ofereça vantagens a parlamentares que os levem a desfalcar o PSDB mudando-se para o novo partido.Mas José Serra já fez várias campanhas contra Alckmin e vice-versa.
Em 2002 e 2010, por exemplo, não foi nada fantástico o apoio dado por Alckmin às candidaturas de Serra então à presidência da República. E Serra, por sua vez, não apoiou Alckmin candidato a prefeito em 2008, preferindo apoiar e ajudar a reeleição do então prefeito paulistano Gilberto Kassab. E Alckmin acaba de ajudar os tucanos não serristas a a derrotar o candidato de José Serra a presidente do diretório municipal do PSDB paulistano.
Estão a favor do balcão de negócios de mandatos
Tucanos em geral, além de outros oposicionistas de ninhos diferentes, continuam a desfechar ataques contra o projeto aprovado nesta semana em 1ª instância na Câmara, que acaba com o balcão de negócios de mandatos ao estabelecer que parlamentares que mudam de partido não podem levar para a nova legenda o tempo de rádio e TV e o dinheiro do fundo partidário que proporcionalmente lhes corresponda.
Interessante! PSDB e aliados deles choram por leite derramado. Se vocês se lembrarem - lembremo-nos todos nós! - eles não disseram uma palavra quando o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a troca de partidos com os parlamentares que mudavam levando a nova legenda o tempo de radio e TV mais o Fundo Partidário.
Mas, agora, com medo de perder deputados apelam a José Serra para que fique e não esvazie ainda mais o PSDB. E por mais incrível que pareça, acreditam que ele não fará oposição aos seus antigos companheiros...se é que eles também não se filiarão ao novo partido. Fazer esse tipo de apelo a José Serra, francamente, é não se ater à sua história e se esquecer do grau de apego que ele costuma ter a partidos e a companheiros...
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