Blog do Ricardo Kotscho.
Juros vão subir; só resta saber quando e quanto
O tomate, que chegou a custar R$ 15,00 o quilo, derrotou o controle da inflação, que já ultrapassou o topo da meta do governo, chegando a 6,59% ao ano, algo que não acontecia desde 2011.
Os preços dos alimentos que jogaram a inflação para cima já começaram a cair, mas não o suficiente para evitar a provável alta dos juros na reunião do Copom marcada para a próxima semana.
O IPCA caiu de 0,60% em fevereiro para 0, 47% em março, m,uito pouco para evitar que o Banco Central, disposto a afirmar a sua autoridade, aumente os juros que estão em 7,25% ao ano.
Bem que o governo gostaria de esperar até maio para ver como se comporta a inflação, mas todos os indicadores do mercado estão apontando para uma alta de 0,25% já na reunião de abril.
A perspectiva é que a taxa Selic tenha quatro aumentos de 0,25% até o final do ano como forma de recuperar a credibilidade do BC, após as declarações da presidente Dilma Rousseff feitas na África do Sul, ao dizer que medidas de combate à inflação não podem prejudicar o crescimento da economia.
Fazer a economia crescer sem deixar a inflação subir é o grande desafio da presidente Dilma neste ano pré-eleitoral e, por isso, a política de juros volta ao centro da discussão sobre os rumos economicos do país.
"A bola agora está com o Banco Central", é o que se ouve no Ministério da Fazenda, depois que a presidente Dilma deu ordens para que só o BC fale sobre juros.
E o que mais o governo poderia fazer para enfrentar a resistência da inflação além das medidas já tomadas e de programar uma alta escalonada dos juros? Duas áreas que estão em estudos são as de transportes e planos de saúde, que deverão ser desoneradas e ficar mais baratas para ajudar no combate à inflação.
Que os juros vão subir proximamente já ninguém tem dúvidas no mercado. Resta saber quando e quanto. Façam as suas apostas.
Os preços dos alimentos que jogaram a inflação para cima já começaram a cair, mas não o suficiente para evitar a provável alta dos juros na reunião do Copom marcada para a próxima semana.
O IPCA caiu de 0,60% em fevereiro para 0, 47% em março, m,uito pouco para evitar que o Banco Central, disposto a afirmar a sua autoridade, aumente os juros que estão em 7,25% ao ano.
Bem que o governo gostaria de esperar até maio para ver como se comporta a inflação, mas todos os indicadores do mercado estão apontando para uma alta de 0,25% já na reunião de abril.
A perspectiva é que a taxa Selic tenha quatro aumentos de 0,25% até o final do ano como forma de recuperar a credibilidade do BC, após as declarações da presidente Dilma Rousseff feitas na África do Sul, ao dizer que medidas de combate à inflação não podem prejudicar o crescimento da economia.
Fazer a economia crescer sem deixar a inflação subir é o grande desafio da presidente Dilma neste ano pré-eleitoral e, por isso, a política de juros volta ao centro da discussão sobre os rumos economicos do país.
"A bola agora está com o Banco Central", é o que se ouve no Ministério da Fazenda, depois que a presidente Dilma deu ordens para que só o BC fale sobre juros.
E o que mais o governo poderia fazer para enfrentar a resistência da inflação além das medidas já tomadas e de programar uma alta escalonada dos juros? Duas áreas que estão em estudos são as de transportes e planos de saúde, que deverão ser desoneradas e ficar mais baratas para ajudar no combate à inflação.
Que os juros vão subir proximamente já ninguém tem dúvidas no mercado. Resta saber quando e quanto. Façam as suas apostas.
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