Fonte: AEPET.
Após
o anúncio do afastamento de Graça Foster da presidência da Petrobrás,
além de mais cinco diretores - José Formigli (E&P), Almir Barbassa
(Financeiro), José Figueiredo (Engenharia), José Cosenza (Abastecimento)
e Alcides Santoro (Gás e Energia) – as atenções da sociedade brasileira
estão voltadas para os nomes que irão compor a nova diretoria. A AEPET
aproveita a ocasião para reafirmar o perfil desejado para qualquer
gestor da maior empresa do País.
- reputação ilibada;
- ser funcionário de carreira, aposentado ou da ativa;
- conhecimento técnico de alto nível;
- não ser produto de indicações políticas.
O vice-presidente da
AEPET Fernando Siqueira destaca ainda que, dos nomes ventilados pela
imprensa, que teriam respaldo no “mercado”, até aqui nenhum se enquadra
totalmente nos critérios acima. Siqueira, porém, reiterou que a AEPET
não aponta nomes e sim o perfil esperado para os dirigentes.
Já Silvio Sinedino,
diretor da AEPET e representante eleito dos funcionários da Petrobrás no
Conselho de Administração enfatiza a necessidade da escolha de nomes
competentes e comprometidos com a defesa da Petrobrás. “Exigimos que o
novo presidente seja funcionário de carreira. Em geral, pessoas de fora
não entendem nada do mundo do petróleo, como Henrique Meirelles, ou o
ex-presidente da Perdigão, Nildemar Secches. Precisamos de uma diretoria
formada por técnicos do setor que sejam funcionários da casa”, resumiu.
Como critério de
escolha, Sinedino faz coro à diretoria da AEPET, que defende uma lista
tríplice eleita pelos funcionários a ser aprovada pelo governo. “Assim
como é feito na Procuradoria Geral, na Fiocruz ou nas universidades”,
lembrou Sinedino. Para ele, o primeiro grande desafio da nova diretoria
será resolver o imbróglio jurídico-financeiro do balanço. “Resolvido
isto, a Petrobrás estará destravada”, finalizou.
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