Quem fez a cabeça de Pedro Malan Parente
"Ajuste fiscal" é uma psicopatia
Depois que deixou o Governo Collor, em 1994, Pedro Parente foi trabalhar no FMI, como consultor externo.
Foi quando o ansioso blogueiro o conheceu, no lobby de entrada do prédio sepulcral do Fundo, no 1.990 da Pennsylvania Avenue, a três quarteirões da Casa Branca e a cinco do Department of the Treasury (Ministério da Fazenda), instituições a que se subordina.
Pedro Malan Parente era um obscuro funcionário do Banco do Brasil, ali empregado como “vendedor” da receita do FMI na África.
Angola, por exemplo, foi um dos países a receber, do Mount Sinai instalado em Bretton Woods, via Parente, as lições do neolibelismo.
“Trabalhar” no FMI foi um ingrediente decisivo no recrutamento de Parente para a equipe original do Governo neolibelista do FHC Brasif, Príncipe da Privataria e regente da Privataria Tucana.
Pedro Malan Parente foi trabalhar com Pedro Sampaio Malan, todo-poderoso Ministro da Fazenda, tão poderoso que nem o Padim Pade Cerra conseguiu derrubá-lo, através das “notinhas“ na colona do historialista.
É que Malan tinha o que Cerra não podia oferecer a FHC: a porta de entrada do Fundo Monetário e, portanto, dos bancos credores americanos.
O que fez, definitivamente, a cabeça de Pedro Malan Parente?
Esse que, com a velocidade do Usain Bolt vai acabar de destruir a indústria, ao rasgar a lei do conteúdo nacional, e comprar plataformas para dar emprego na Coreia do Sul e em Cingapura.
Pedro Malan Parente não tem nada de original.
Como de resto, esse Golpe só tem original a forma: é o AI-5 de Pagode, como se prova na TV Afiada.
Parente é um sub-produto do Malan (que, como sabe a Lava Jato, mandava e desmandavanas empresas do Eike Batista…)
O livro best-seller “O Quarto Poder – uma outra história” publica dois documentos esclarecedores.
No alto da pagina, aqui, estão as anotações do ansioso blogueiro depois que FHC Brasif, ex-ministro da Fazenda de Itamar e futuro candidato à Presidência, sem que ainda houvesse o Plano Real, prometeu ao FMI vender a Petrobras.
Para obter o aval a um Plano Real que ainda era uma página em branco, ele ofereceu ao diretor-gerente do FMI da época, o frances Michel Camdessus:
- desindexação (como quer agora o Traíra ao desindexar o salário mínimo dos proventos da aposentadoria);
- ajuste fiscal (como a PEC 241 do Traíra);
- e privatização forte;
- concessões de serviço público, água e gás, vender a Petrobras (o que exigirá mexer na Constituição, como ele mexeu), Vale do Rio Doce (que, a mando do Cerra, ele vendeu a preço de banana); e Telebras, o que precisava mexer na Constituição e ele mexeu.
Estava lá a matriz do Pedro Malan, do Pedro Parente e do Meirelles…
(Ah, se o Traíra soubesse o que o Delfim acha do Meirelles…)
Outro documento do livro desenha a construção ideológica do “consultor” do FMI, agora na presidência (interina) da Petrobras.
É o documento abaixo, da lavra de Pedro Malan, o original, Ministro de FHC, enviado ao FMI, em 1999, para anunciar o “AJUSTE FISCAL”!
(É uma obsessão, uma psicopatia…)
O Pedro Sampaio Malan ofereceu ao FMI:
- Banespa, Banco do Brasil, Caixa Econômica, BNDES, BNB, BASA, IRB, Vale do Rio Doce e Petrobras!
Precisa desenhar?
Era para entregar tudo, amigo navegante!
Iam vender ate as gengivas do Cerra ao Museum of Natural History de Nova York, seção dos dinossauros.
O Pedro Malan Parente teve a quem sair.
PHA
Em tempo: como tem demonstrado o FMI, o professor Belluzzo e o Requião, nem o FMI acredita mais em "ajuste fiscal". Dá nisso ser provinciano. As ideias custam a chegar - e a ir embora... A Urubóloga ainda vai acabar também no Museum of Natural History, seção de... - PHA
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