Jânio de Freitas prevê a eleição presidencial mais tensa de todos os tempos: “Salve-se de 2022”
01/01/2022O jornalista Jânio de Freitas, em imagem reprodução YouTube, na ocasião de sua participação no programa Roda Viva, em 06/08/2012. Ao fundo, o ex-presidente LULA e o atual ocupante do Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro | Sobrepoição de imagens
PROGRESSISTAS POR UM BRASIL SOBERANO
O jornalista também faz votos de “ajude a salvá-lo [o ano; o pleito]”: “é seu direito e seu dever não se permitir ser joguete das forças manipuladoras“
“Salvar-se de 2022 é um desejo justo e um objetivo justificado. Desejo-lhe que os adote, estando entre os que mereçam escapar à sanha prenunciada pelos grupos, classes e interesses que fizeram nosso 2021“, escreve o jornalista Jânio de Freitas, em matéria na Folha de S. Paulo deste sábado (01/01), em que também faz votos de “ajude a salvá-lo [o ano; o pleito]”: “é seu direito e seu dever não se permitir ser joguete das forças manipuladoras“.
“É cada vez mais encontrada a preocupação, ou o temor, de que tenhamos uma disputa eleitoral marcada por violências variadas, não excluídas as mais extremas“, opina o colunista.
“Verdadeiros processos criminais que circundam a família, no todo e nas partes, podem ser inesperáveis da cúpula judiciária elitista e política, mas o risco é real”, diz Jânio na Folha.
“E, se a eleição não se mostrar como porta de fuga, impedi-la abre outro caminho. Bolsonaro o prepara“, opina novamente, Jânio de Freitas.
E o prepara “com aberrações cínicas, que vão dos aumentos muito acima da inflação para as já bem remuneradas Forças Armadas e polícias federais, às demissões e deslocamentos de técnicos e outros servidores qualificados, para fortalecer o dispositivo do golpismo, da arbitrariedade e da prevaricação“.
“Os novos anos são futuros engatilhados pelos anos antecessores. Só as surpresas são de sua autoria. E a margem para esses insondáveis deixada por 2021 insinua-se, por ora, uma via estreita. Talvez mesmo um beco sem saída“, escreve demonstrando um enorme temor com o novo ano.
Aos pobres, diz Jânio de Freitas, Bolsonaro não tem “nada a lhes dar para diminuir as dores do seu viver“, apesar da “inflação crescente“, do “desvario do governo e da Câmara nos gastos públicos eleitoreiros“, do “aumento do custo de vida sempre maior que a inflação“, da “perda dos salários em geral“, do “custo de vida subindo mais para a pobreza” e da “fome“.
“Salve-se de 2022. E os votos de ajude a salvá-lo: é seu direito e seu dever não se permitir ser joguete das forças manipuladoras”.
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