Míriam Leitão convoca a ‘resistência’ contra Bolsonaro: ‘É preciso estar atento e forte’
02/01/2022Míriam Leitão e Jair Bolsonaro | Sobreposição de imagens
PROGRESSISTAS POR UM BRASIL SOBERANO
A jornalista alerta que o presidente ‘tentará melar o jogo democrático‘ e evoca a esperança: ‘É grande a chance de encerrarmos o governo deletério que deveria ter sido encurtado por impeachment“
Sem mencionar o nome de LULA, a jornalista Míriam Leitão argumenta sobre um ano novo que nos dá a esperança de que “o pior governo de nossa história” vai passar. O ex-presidente é o agente oculto responsável por causar essa sensação, por sua condição eleitoral, de que Bolsonaro pode ser derrotado.
Quase unanimemente, todas as classes do país rotulam essa gestão como “desgoverno“, por todos os problemas como o conhecemos. “É resistência que se chama”, escreve no jornal O Globo deste domingo (2/1). “O país resistiu de inúmeras formas ao descalabro que tem sido Bolsonaro no comando“.
Após argumentação sobre a economia brasileira, área de sua especialidade, a colunista questiona se “o país terá eleições sob um governo com índole autoritária” e diz que “este ano é de travessia“.
“É grande a chance de encerrarmos o governo deletério que deveria ter sido encurtado por impeachment“, enfatiza Leitão, que chama a atenção de seu público para um momento que pode ser único.
“Nenhuma outra administração mereceu tanto o remédio do impedimento“, escreve a jornalista, que compara “o Brasil nos últimos anos” com “um coração com a artéria principal entupida e que criou atalhos para a circulação do sangue e a sobrevivência“.
“Nesses caminhos alternativos o país foi ficando independente do próprio governo”. Essa capacidade de resistência será testada em 2022, porque a natureza deste governo é antidemocrática“, diz Míriam, induzindo o leitor à “resistência“
“Bolsonaro tentará, como fez Donald Trump, melar o jogo democrático”, prevê a jornalista.
“Será preciso estar, como diz a minha geração, atento e forte“, pontua Míriam Leitão, reproduzindo trecho da música ‘Divino, Maravilhoso’, composta por Caetano Veloso e Gilberto Gil em plena ditadura, no ano de 1968.
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