Cristina Serra: Bolsonaro, ‘dado à vadiagem e ao sadismo’, é a causa do ‘padecimento de brasileiros’

01/01/2022  Por REDAÇÃO URBS MAGNA
Cristina Serra: Bolsonaro, ‘dado à vadiagem e ao sadismo’, é a causa do ‘padecimento de brasileiros’

 A jornalista Cristina Serra, na ocasião de sua participação no Programa do Jô e, ao fundo, três momentos do presidente Jair Bolsonaro, em suas polêmicas férias no Sul do Brasil, enquanto as populações dos estados da Bahia e Minas sofrem com chuvas intensas e alagamentos | Sobreposição de imagens


PROGRESSISTAS POR UM BRASIL SOBERANO

Fui sincera quando disse aos leitores que não conseguia acreditar em um feliz ano novo, considerando o que Bolsonaro já havia feito“, escreve a colunista da Folha – Leia a seguir

A morte e o padecimento de brasileiros, seja nas enchentes, seja na pandemia, seja por causa da fome, são o retrato do país governado por um presidente dado à vadiagem e ao sadismo, que faz questão de exibir seu “e daí?” enquanto tantos sofrem”, escreve a jornalista Cristina Serra, na Folha de S. Paulo. Em primeiro de janeiro de 2020, “fui sincera quando disse aos leitores que não conseguia acreditar em um feliz ano novo, considerando o que Bolsonaro já havia feito em 2019“.

Prosseguindo, Serra relembra que “veio 2020 e a parceria entre o vírus e o genocida“.

Minhas expectativas foram superadas da pior maneira possível. Mais uma vez, fiquei devendo os votos de feliz ano novo para 2021“, lamenta.

Agora, com as tragédias na Bahia e Minas, Serra questiona a si mesma: “Será que consigo desejar um feliz 2022?

Não é a chuva em si que castiga os mais pobres, mas a falta de moradia segura e a ocupação de áreas de risco, provocada em grande parte pela especulação imobiliária e pelo poder público omisso e/ou conivente”, diz a jornalista.

Bolsonaro sequestrou o país para sua agenda de morte, caos e desespero e se prepara para uma guerra de terra arrasada“. opina Cristina Serra. “O Brasil terá que ser reerguido a partir de ruína e escombros”.

Por conta disso, a colunista afirma que “a reconstrução não pode esperar 2023″.

Ela começa agora, com a urgência de garantir um caminho seguro até as urnas”, escreve, certamente com o foco em LULA, favorito das eleições deste ano.

Para Serra, é a nossa “chance de resgatar a promessa de país que fomos um dia [com LULA, claro, que foi quando o Brasil atingiu seu momento máximo]”

Então, diante do único motivo que resta à jornalista, como quem enxerga uma luz no fim do túnel, Cistina Serra diz que “é essa esperança vital que me faz desejar, com convicção, Feliz Ano-Novo em 2022 com os olhos na alvorada de 2023“.

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