segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

POLÍTICA - Azeredo foi "suicidado"

Azeredo 'foi suicidado' pelos tucanos

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:


O colunista Ilimar Franco, de O Globo, confirma e dá detalhes do que este blog afirmou, cinco dias atrás.

O deputado Eduardo Azeredo, ex-governador de Minas e fundador do PSDB, não renunciou de livre e espontânea vontade.

Foi executado politicamente pela direção do PSDB.

Consequentemente, por decisão comandada por Aécio Neves.

Foi concedido, como aos generais da Wehrmatch, apenas a pistola Luger para por fim à sua própria vida política.

Nem mesmo às últimas palavras.

“Por escrito, senhor, faça o favor”.

É como as da máfia de Chicago que deve ser vista a visita de “solidariedade” de Aécio Neves.

Apenas flores para o cadáver.

*****

A nota de Ilimar Franco:

Foro íntimo?

O PSDB criou enredo épico para a renúncia de Eduardo Azeredo, réu no mensalão mineiro. Mas o afastamento foi definido na reunião da Executiva Nacional, dia 11. E coube a um grupo de deputados, coordenado por Carlos Sampaio (SP) e Bruno Araújo (PE), convencer o advogado de Azeredo, José Gerardo Grossi, que a renúncia era melhor para a campanha de Aécio Neves, para a imagem do PSDB e para a sua defesa.

Foi assim
Um grupo de deputados tucanos ficou na sala, após a reunião da Executiva, e definiu ainda que Azeredo sequer devia discursar na Câmara. E sugeriram que alguém lesse sua defesa. Coube ao deputado Marcus Pestana, presidente do PSDB mineiro, a tarefa. Estavam presentes, o líder Antonio Imbassay (BA); o vice do partido, Bruno Araújo (PE); Carlos Sampaio (SP); Mendes Thame (SP); Vanderlei Macris (SP) e Nilson Leitão (MS). Um deles proclamou: “Não tem que ir para a tribuna. No momento da gritaria não é hora de explicação”. Lá, o ex-líder Carlos Sampaio garantiu que, ainda assim, o STF julgaria Azeredo, e não a primeira instância. “Tenho 99% de certeza”, disse.
 

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