OAB desmente "regalias" na Papuda
Do blog de José
Dirceu:
Com base em supostos depoimentos, em diz-que-diz, em ouvi dizer, a imprensa
vem noticiando que os réus petistas condenados na AP 470 têm recebido
“regalias”. Esses supostos privilégios existem somente em relatos de reportagens
e até agora não foi apontado qualquer outro indício mostrando sua existência.
Pelo contrário.
Ontem a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) fez uma vistoria no Centro de Progressão Penitenciária (CPP), onde estão Delúbio Soares e outros que cumprem pena no regime semiaberto. O mesmo local onde parte da mídia destacou, com base em um alegado relato de um interno, que há privilégios para os petistas.
E qual foi a conclusão da OAB? Não há privilégio algum. E os jornais deram essa informação? Não. Com exceção de um curto parágrafo no final de uma reportagem do Estadão que tenta reforçar a ideia de que há privilégios.
Ao jornal, o advogado Alexandre Queiroz, da Comissão de Direitos Humanos da OAB, disse que os condenados foram autorizados a ter uma frigideira e um liquidificador, regalias que os demais condenados que cumprem pena no presídio também já possuem.
Ou seja, está aí com todas as letras: não há privilégios. Mas os jornais não se interessam pela informação.
Nem tampouco se interessam por ouvir o advogado de Delúbio. Arnaldo Malheiros confirmou ontem que não há regalia alguma. “Tem essa história da feijoada, que é uma fantasia. De fato, os companheiros de cela dele compraram na cantina uma costela de porco em lata, misturaram com a xepa e chamaram de feijoada. Nem foram eles, o pessoal do mensalão. Foram os outros presos da mesma cela. Mas como é comum nas cadeias, é tudo coletivo. O que é de um é de todos. Não houve feijoada nenhuma nem tem a menor condição de fazer”, disse.
Ontem a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) fez uma vistoria no Centro de Progressão Penitenciária (CPP), onde estão Delúbio Soares e outros que cumprem pena no regime semiaberto. O mesmo local onde parte da mídia destacou, com base em um alegado relato de um interno, que há privilégios para os petistas.
E qual foi a conclusão da OAB? Não há privilégio algum. E os jornais deram essa informação? Não. Com exceção de um curto parágrafo no final de uma reportagem do Estadão que tenta reforçar a ideia de que há privilégios.
Ao jornal, o advogado Alexandre Queiroz, da Comissão de Direitos Humanos da OAB, disse que os condenados foram autorizados a ter uma frigideira e um liquidificador, regalias que os demais condenados que cumprem pena no presídio também já possuem.
Ou seja, está aí com todas as letras: não há privilégios. Mas os jornais não se interessam pela informação.
Nem tampouco se interessam por ouvir o advogado de Delúbio. Arnaldo Malheiros confirmou ontem que não há regalia alguma. “Tem essa história da feijoada, que é uma fantasia. De fato, os companheiros de cela dele compraram na cantina uma costela de porco em lata, misturaram com a xepa e chamaram de feijoada. Nem foram eles, o pessoal do mensalão. Foram os outros presos da mesma cela. Mas como é comum nas cadeias, é tudo coletivo. O que é de um é de todos. Não houve feijoada nenhuma nem tem a menor condição de fazer”, disse.
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