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Roda Viva e a cova dos leões
Por Leandro Fortes, no blog Viomundo:
O submundo comandado por Daniel Dantas bem que tentou intimidar Rubens Valente, no mesmo dia da entrevista dele no Roda Viva, da TV Cultura.
Em um artigo publicado no site Brasil 247, Marcio Chaer, dono da assessoria de imprensa Bajulador Jurídico, atacou Rubens e o livro Operação Banqueiro para defender seu principal cliente, Gilmar Mendes. A razão é óbvia.
No livro, fica claro que Mendes trabalhou de forma decisiva para livrar a cara do banqueiro bandido Daniel Dantas, a quem concedeu dois habeas corpus em menos de 48 horas, um recorde mundial.
Além disso, Rubens demonstra de forma absoluta como o ministro, então presidente do STF, trabalhou diuturnamente para desqualificar a Operação Satiagraha e esconder os crimes de Dantas.
A presença serena e profissional de Rubens no programa, normalmente uma Roda Morta a serviço dos interesses tucanos, foi gratificante em todos os sentidos.
Como grande jornalista que é, não fugiu de nenhuma pergunta e deu uma visão clara e definitiva sobre o assunto.
Achei estranha apenas a participação da jornalista Laura Diniz, que foi apresentada por Augusto Nunes como alguém especializado “também na cobertura de assuntos judiciais”.
Eu não sei se virou uma coisa comum, mas eu nunca tinha visto um jornalista avulso no programa, alguém que não leve o crédito de ao menos pertencer a um blog jornalístico.
O fato é que, em sintonia com o apresentador Augusto Nunes, também colunista da Veja, Laura Diniz mostrou-se preocupadíssima em proteger a imagem de Dantas e puxar a entrevista para uma suposta participação – negada, todo o tempo, por Rubens Valente – do ex-presidente Lula.
Laura também se mostrou particularmente frustrada por não ter achado no livro mais histórias contra Luis Demarco, inimigo número um de Daniel Dantas e, por extensão, de seus amigos Chaer e Mendes.
Uma olhada no Google me diz que Laura Diniz foi repórter do Bajulador Jurídico e da Veja.
Em 2012, fazia parte de um time que analisava o julgamento do mensalão, no STF, ao lado de lumiares como Marco Antônio Villa e Reinaldo Azevedo.
Onde trabalha, hoje, não descobri.
O submundo comandado por Daniel Dantas bem que tentou intimidar Rubens Valente, no mesmo dia da entrevista dele no Roda Viva, da TV Cultura.
Em um artigo publicado no site Brasil 247, Marcio Chaer, dono da assessoria de imprensa Bajulador Jurídico, atacou Rubens e o livro Operação Banqueiro para defender seu principal cliente, Gilmar Mendes. A razão é óbvia.
No livro, fica claro que Mendes trabalhou de forma decisiva para livrar a cara do banqueiro bandido Daniel Dantas, a quem concedeu dois habeas corpus em menos de 48 horas, um recorde mundial.
Além disso, Rubens demonstra de forma absoluta como o ministro, então presidente do STF, trabalhou diuturnamente para desqualificar a Operação Satiagraha e esconder os crimes de Dantas.
A presença serena e profissional de Rubens no programa, normalmente uma Roda Morta a serviço dos interesses tucanos, foi gratificante em todos os sentidos.
Como grande jornalista que é, não fugiu de nenhuma pergunta e deu uma visão clara e definitiva sobre o assunto.
Achei estranha apenas a participação da jornalista Laura Diniz, que foi apresentada por Augusto Nunes como alguém especializado “também na cobertura de assuntos judiciais”.
Eu não sei se virou uma coisa comum, mas eu nunca tinha visto um jornalista avulso no programa, alguém que não leve o crédito de ao menos pertencer a um blog jornalístico.
O fato é que, em sintonia com o apresentador Augusto Nunes, também colunista da Veja, Laura Diniz mostrou-se preocupadíssima em proteger a imagem de Dantas e puxar a entrevista para uma suposta participação – negada, todo o tempo, por Rubens Valente – do ex-presidente Lula.
Laura também se mostrou particularmente frustrada por não ter achado no livro mais histórias contra Luis Demarco, inimigo número um de Daniel Dantas e, por extensão, de seus amigos Chaer e Mendes.
Uma olhada no Google me diz que Laura Diniz foi repórter do Bajulador Jurídico e da Veja.
Em 2012, fazia parte de um time que analisava o julgamento do mensalão, no STF, ao lado de lumiares como Marco Antônio Villa e Reinaldo Azevedo.
Onde trabalha, hoje, não descobri.
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