Bráulio B. Wanderley.
Muitos leitores do blog manifestaram sua opiniões e indignação a nossa postagem a respeito do inverídico ataque de neonazistas suíços sobre a advogada Paula Oliveira.
Como na Roma Antiga, a política augusta do pão e circo dá certo. Durante o carnaval, pouco se comentou sobre o assunto, como se fosse uma mera questão de insanidade temporária de uma pobre e ilegal brasileira que trabalhava sem passaporte como mão-de-obra de baixa qualificação.
Nosso blog recebeu manifestações de profissionais liberais, estudantes, parlamentares, juízes e membros dos executivos dos governos federal e estaduais de Pernambuco e da Bahia juntando-se a essa corrente mista de desculpas aos povos da Suíça e do Brasil e de vergonha frente ao dano provocado (mais uma vez) sobre nossa imagem na comunidade internacional.
Não podemos admitir a pseudo-inimputabilidade dessa senhora frente ao crime cometido na Suíça e muito menos quando se envolve a Presidência da República, não falo aqui do Chefe de Estado Luis Inácio Lula da Silva, mas da Instituição que representa nosso POVO. TERRITÓRIO E SOBERANIA.
Que a família se solidarize à irresponsabilidade da executiva, tudo bem, é um direito que a assiste, mas macular nossa imagem impunemente?! E como perguntar não ofende: Onde estão o deputado Roberto Magalhães e o senador Marco Maciel que ao saberem do suposto atentado recorreram ao Itamarati, Claudio Humberto? Onde está a retratação, Arnaldo Jabor? Ela virá de quem, William Wack? Será que a culpa é do Presidente Lula, Mainardi?
Veja que até o SPV (Partido do Povo Suíço, de conotação neonazista) já se manifestou. A família alegou falta de condições psicológicas da senhora Paula Oliveira. Isto é! Quem não tem moral agora sofre de vergonha, Boris Casoy!?
Com a palavra nossa elite branca* e seus porta-vozes da imprensa.
* Expressão utilizada corriqueiramente pelo ex-governador e jurista Cláudio Lembo (DEM-SP).
Fonte:Blog História Vermelha.
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