O mês de março será marcado na França por um forte período de greves e manifestações, que terão início no próximo dia 5, com estudantes e professores e terão seu ponto mais relevante no dia 19.
Na segunda-feira (23), a União Nacional de Estudantes da França (UNEF) convocou a realização de uma jornada de protestos no dia 5 de março contra as reformas propostas pelo governo relativas à educação. Ao mesmo tempo, a entidade efetuará uma marcha parcial na próxima quinta-feira.
Por outro lado, as oito confederações sindicais do país ratificaram mobilizações em 19 de março, marcando para a data uma greve geral contra o chamado ''plano de reativação econômica'', defendido pelo administrador do país, o presidente Nicolás Sarkozy.
''Esperamos que as manifestações superem a anterior de janeiro e sirvam para continuar a pressão sobre o governo'', declarou à imprensa o secretário geral da Confederação Geral de Trabalhadores (CGT), Bernard Thibault.
Thibault e outros dirigentes sindicaid criticam Sarkozy por este rejeitar a recomposição do salário mínimo e à desfiscalização das horas extras, bem como outras medidas que consideraram parciais e insuficientes.
A eliminação de 30 mil postos de trabalho no setor público e o desvelo da administração Sarkozy em relação aos sindicatos patronais são também aspectos deplorados pelos representantes da CGT e as restantes confederações.
Durante a mobilização anterior, cerca de dois milhões e meio de pessoas participaram de comícios e marcharam pelas ruas de várias cidades de todo o território nacional.
Agência Prensa Latina/Site O Vermelho.
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