Depois de pouco mais de um ano após ser anunciado como a grande esperança química para o controle ou ainda a cura da obesidade, o Rimonabanto foi retirado do mercado pela empresa fabricante, Sanofi-Aventis.
O produto, segundo uma matéria do Diário da Região, de São José do Rio Preto, era usado por cerca de 700 mil pessoas em todo o mundo e 30 mil só no Brasil.
O medicamento agiria em um receptor cerebral situado na região do hipotálamo controlando a sensação de fome e ainda de quebra reduzindo a gordura periférica, principalmente a abdominal. Já imaginou que maravilha...
A revista Veja, grande detentora da verdade, já anunciava mais de ano atrás, que:
"Na grande série de estudos (grifo meu!) com o Rimonabanto, verificou-se pequeno porcentual de efeitos colaterais, principalmente náuseas e depressão. Mas como toda substância nova, somente teremos uma total e absoluta resposta de sua segurança após ampla análise de vários milhares de pacientes que utilizarem o medicamento. A recomendação atual é de não empregar o Rimonabanto em pacientes com problemas psiquiátricos, principalmente com depressão, em suas várias formas e aspectos clínicos."
É claro que essa recomendação não era seguida. Todos querem ser emagrecidos. E esse pequeno percentual mostrou-se não tão pequeno assim. Segundo a Agência Européia de Medicamentos, os usuários do medicamentos apresentaram o dobro de risco de desenvolverem problemas psiquiátricos, como ansiedade e depressão.
A própria fabricante então, retirou o produto do mercado mundial e ainda permitiu que os pacientes possam ser reembolsados na farmácia onde compraram o medicamento, que no Brasil custa em torno de 200 reais.
Agora estou esperando alguma agência reguladora discutir a banalização das cirurgias redutoras do estômago...
Fonte: Blog Reviver Saúde Holística.
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