Ou o feitiço contra o feiticeiro.
Carlos Augusto
Luis Nassif
A brincadeira da aliança neocon, de explorar a crise para enfraquecer o governo, esbarrou em uma dura realidade de mercado: as receitas publicitárias caíram de 30 a 40% em janeiro. E prometem repetir o desempenho em fevereiro.
Deram um tiro no próprio pé, como cansei de alertar em dezembro. Primeiro, como a crise é global não conseguiram colar sua responsabilidade no Lula. Segundo, ao espalhar o medo da crise pelo país, aumentaram os receios dos empresários, que pisaram mais forte no freio. E os primeiros cortes são na publicidade.
Não fosse a enxurrada de verba publicitária injetada pelo governo de São Paulo no mercado, a situação teria sido pior.Comentário meu:até propaganda da SABESP foi feita em outros estados).
Agora, é um tal de buscar pontos positivos na crise que dá até medo. Ontem, o Jornal Nacional ressuscitava a velha franquia e o empreendedorismo brasileiro. Hoje, é a vez da Folha. Aliás, há vários dias que o JN mostra regiões em que a crise não chegou. Ainda não entrou no tema infraestrutura.
Os que brincavam de política com a crise tiveram que se curvar ao poder maior do mercado.
2 comentários:
Comento este post do Nassif com as reportagens de domingo sobre a crise nos jornalões americanos. Gostaria da sua visita:
http://abundacanalha.blogspot.com/2009/02/os-jornais-e-seus-tiros-no-pe.html
Há tempos não assisto televisão e nem ouço rádio. Busco informações em meios alternativos e blogs de pessoas que não fazem parte do terrorismo midiático, cujo intuito é a desmoralização do Governo Lula e consequente apoio á candidatura do atual governador de são paulo.
Espero que a crise varra as redações de toda mídia terrorista!
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